Que papel minha família tem em ajudar uma mulher convertida a se casar quando sou a única muçulmana em uma família de origem cristã?

Às vezes, essa pode ser uma situação difícil de navegar entre os muçulmanos que lidam com o casamento por meio de interações entre famílias.

Nessa situação, você provavelmente conhecerá seu futuro marido fora do círculo de sua própria família. (Por exemplo, vida cotidiana, socialização, grupos ou eventos islâmicos, online)

Nesse caso, o papel de sua família aqui é ético e social. Um futuro marido deve se esforçar para conhecer sua família e ser respeitoso com eles. Se seu pai estivesse vivo, seria respeitoso e bom para ele buscar a bênção de seu pai para o casamento.

Claro, se sua família é hostil ao Islã, ou há outras questões, pode ser que não haja um relacionamento extenso entre ele e eles.

No entanto, se um futuro marido não quiser conhecer sua família ou for desrespeitoso, isso é uma bandeira vermelha.

Quanto aos arranjos reais do casamento, ou quem pagará por um casamento, isso é algo que você, seu futuro marido e sua família terão que resolver.

Às vezes, os casamentos podem ser um desafio para os convertidos, especialmente em um casamento entre uma mulher convertida e um homem nascido muçulmano. Pode ser estranho se o muçulmano nascido trouxer uma grande família extensa para comemorar, e o convertido parecer sozinho. Por outro lado, as duas famílias podem discordar sobre quais costumes de casamento são importantes para elas.

Por outro lado, em um casamento entre dois convertidos (que não vêm de culturas muçulmanas), pode ser difícil decidir como comemorar, já que não há precedente cultural para casamentos muçulmanos.

Alguns convertidos evitam isso pulando um casamento com muita festa e optam algo ,mais simples e barato - que esteja de acordo com suas circunstâncias financeiras e sociais. Um casamento na mesquita também geralmente é uma opção, já que é público e não dispendioso. Se o homem não quiser ter nenhum casamento, isso também é uma bandeira vermelha.